Pará Indústria

      A  Petrobras pretende iniciar a exploração de petróleo nas bacias do Pará ainda em 2023. A empresa enviará à  capital paraense  uma comitiva que se reunirá nesta quarta-feira (01/02) com representantes do mercado de óleo e gás natural para apresentar oportunidades deste setor no estado para este ano. O evento acontecerá na sede da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) e terá também como público alvo possíveis fornecedores e empresários do ramo. Na ocasião, serão apresentadas oportunidades geradas pelo setor e detalhados os requisitos para que empresas locais possam atender as demandas da estatal no estado. O encontro contará ainda com a parceira da Associação de Comércio do Pará (ACP), Centro das Indústrias do Pará (CIP), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA) e Federação do Comério de Bens, Serviços e Turismo no Estado do Pará (Fecomércio).          A programação será dividida em duas etapas. Primeiramente das 8h as 12h e na parte da tarde das 14h as 16h. Na part

     Após a inauguração da moderna fábrica de cimento da Votorantim no município de Primavera em 2016 para a produção do cimento Poty, mais dois grandes projetos de novas fábricas de cimento estão em andamento no Pará. O primeiro assinado em 2020 pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), no município de São João de Pirabas, na região do Salgado, nordeste do estado. O outro é da Polimix, no  Distrito Industrial do município de Ananindeua.         A CSN pretende investir R$1 bilhão de reais e a fábrica quando pronta terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas do produto anualmente. Serão gerados 12,5 mil empregos não só no município de São João de Pirabas, mas em toda a região do salgado durante a construção da fábrica. E quando pronta, serão 2,5 mil empregos gerados diretamente. Será um grande boom nesta região do estado, que já vive a expectativa do início da exploração do petróleo na área costeira do município de Salinópolis. Para além dos empregos gerados diretamente, muito

      Apesar de não ser amplamente divulgado, o estado do Pará vem sendo nos últimos anos o maior produtor de cacau do país, e já é responsável por mais de 50% da produção  nacional. A cadeia de produção do fruto gera em torno de 300 mil vagas de emprego, direta e indiretamente, movimentando milhões de reais todo ano na economia paraense. Mesmo o cacau sendo um fruto nativo da Amazônia, a Bahia liderou a produção nas ultimas décadas, porém,  essa realidade começou a mudar após uma mudança no código florestal que obriga a preservação de 80% da mata nativa em fazendas na região amazônica, isso deu espaço ao cultivo do cacau, que pode ser cultivado em meio a mata nativa.      Conforme discussão no texto publicado no blog em 19/01/2022 ( A Verticalização Industrial no Estado ), o Pará possui um enorme potencial para a verticalização de vários tipos de cadeia produtiva. E nesse contexto de protagonismo da produção de cacau no estado, surgiu a Gaudens Chocolate, uma empresa genuinamente para

    Uma cidade com um potencial enorme, rica em cultura, com uma gastronomia única e paisagens paradisíacas. Uma metrópole no coração da Amazônia, onde os arranha-céus imponentes estão a poucos metros da floresta amazônica, com uma vasta vida selvagem, fauna e flora.  Com esta descrição, imaginamos um lugar praticamente perfeito. Contudo, não é bem assim. A capital do Pará, possui diversos problemas, começando com a precariedade de serviços básicos para sua população. O fraco transporte público na cidade é mal integrado e a frota está sucateada. Se locomover na capital paraense é um verdadeiro desafio. A péssima qualidade do transporte público resulta em um trânsito extremamente caótico em horários de pico, agravado pela falta de respeito da população às leis de trânsito. As paradas de veículos nas chamadas 'filas duplas' se tornou 'cultural', e é algo absolutamente normal para o condutor paraense. As motos vão além, trafegam em mão dupla em qualquer sentido nas Avenida

     A Air France, companhia aérea estatal francesa baseada em Paris e uma das mais tradicionais do mundo, iniciará em maio deste ano as operações de um voo semanal ligando Belém a Caiena, na Guiana Francesa, informa a imprensa franco-guianense. O voo terá duração de aproximadamente uma hora e vinte e cinco minutos, decolando de Caiena sempre nas sextas-feiras as 15h40, e pousando na capital paraense as 17h15. No caminho inverso, o voo decola de Belém as 9h35, pousando na capital da Guiana Francesa as 11h, sempre aos sábados. O voo dá ainda ao passageiro paraense a possibilidade de conexões imediatas para ilhas francesas no Caribe como Guadalupe e Martinica, assim como conexões para Paris no mesmo dia. Tornando o caminho para a cidade europeia mais curto a partir da capital no Norte do país, uma vez que o passageiro localizado nesta região não precisará ir até os aeroportos do Sudeste para fazer conexão. Já o passageiro da Guiana, ganha uma gama de opções de conexões no Brasil a partir

    É sabido, pelos vários textos postados neste Blog, que o estado do Pará é rico em recursos naturais e que existem vários projetos em andamento visando a exploração destes recursos de maneira sustentável, atividade essa que gera renda e desenvolvimento econômico, porém, apenas até um certo ponto. Estudos econômicos apontam, que, economias emergentes (vide Brasil) com baixa capacidade de produção de itens industriais de alto valor agregado (leia-se: uma economia não verticalizada), geram menos empregos de qualidade e consequentemente menos renda.     O estado do Pará, assim como o Brasil de forma geral, sofre com a questão da falta de produção de produtos industrializados com alto valor agregado, se tornando uma economia em sua grande maioria extrativista. Apesar disso, já existem no estado cadeias integradas que vão desde a extração da matéria prima até a transformação em produto final para comercialização, como por exemplo a cadeia do alumínio que vai desde a mineração da bauxita a

     Buscando atrair investimentos do país e do exterior, o governador do Pará Helder Barbalho busca a criação de uma Zona Franca na Ilha do Marajó. O ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços), imposto estadual, já foi reduzido a zero na ilha. Agora o governo do estado quer a redução dos impostos federais para empresários industriais (IPI, PIS e COFINS). Será algo muito parecido com o que ocorre na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. O então presidente Jair Bolsonaro, atendeu na ocasião, ao pedido do governador e solicitou ao então ministro da economia, Paulo Guedes, que avaliasse a possibilidade de uma nova zona franca no país e colocou a equipe do ministro à disposição. O governo do ex-presidente chegou ao fim e o projeto não progrediu. Com a entrada do novo governo e uma melhor relação do governo do estado com o governo federal, a expectativa é que os estudos sejam retomados.     A Ilha do Marajó, maior ilha fluviomarítma do mundo tem muito espaço físico livre em seu vas

   O Aeroporto Internacional de Belém, Val-de-Cans, que já foi referência de modernidade e pioneirismo quando teve sua última obra de modernização e ampliação entregue em 2001, no início do milênio. Hoje, passados 22 anos, o terminal ultrapassado que parou no tempo, encontra-se defasado em modernidade e pequeno para a demanda de passageiros e cargas que por lá transitam. Em horários de pico, o terminal vira um 'gargalo', filas se misturam entre elas, pessoas se aglomeram por falta de espaço. Não raro, não há lugar para sentar dentro da sala de espera, tamanho a discrepância da demanda versus a oferta de espaço físico que o terminal oferece. Fato é que o terminal de Belém não evoluiu desde sua última ampliação e modernização há 22 anos e o problema se estende para além do terminal, quando observamos os pátios, pistas, taxiways, etc.    O terminal hoje administrado pela Infraero, será concedido para a iniciativa privada ainda no primeiro semestre de 2023. A concessionária vencedo

     O projeto Ferrogrão - ferrovia de 932 km que liga Sinop no Mato Grosso ao porto de Miritituba - em Itaituba no Pará, foi retomado pela Agência Nacional de Transportes (ANTT). O projeto prevê investimentos de mais de R$ 21,7 bilhões e é destinado principalmente ao escoamento de grãos como soja e milho, além de fertilizantes e farelos como principais cargas. A ferrovia terá capacidade de escoamento de aproximadamente 58 milhões de toneladas de grãos por ano. Representantes de associações do agronegócio e de empreendimentos de logística afirmam que o o projeto vai contribuir para baixar os altíssimos custos de logística do Brasil. Estima-se que o custo de escoamento da produção agropecuária reduza em até 40%. O valor do frete por tonelada, cairá quase pela metade, quando comparado com o modal rodoviário, utilizado atualmente no escoamento desta carga.       A ferrovia terá grande importância para esta região que  clama por desenvolvimento.  Serão 65 anos de concessão e mais de  160 m

      O GNL (Gás Natural Liquefeito), finalmente chegou ao Pará, e com ele novas oportunidades e benefícios surgem para o estado. A chegada do gás gera benefícios para todos os tipos de consumidores, do grande ao pequeno, que irão ter mais uma opção de combustível para geração de energia.  Após acordo firmado entre a Norsk Hydro e a empresa New Fortress Energy para fornecimento de gás para refinaria Alunorte por 15 anos, deu-se inicio a um projeto para trazer toda a infraestrutura, outrora inexistente, para receber e processar o gás .       Toda a infraestrutura está sendo desenvolvida na cidade de Barcarena-PA, mais especificamente no porto de Vila do Conde, onde o gás chegará via transporte marítimo de vários países produtores, e, onde está sendo construído um terminal flutuante de armazenamento e regaseificação de GNL, uma termoelétrica e uma estação de onde irá acontecer toda a distribuição via gasodutos para diversas localizações do estado. No inicio do projeto, os municípios de B

      Com uma posição geográfica mais estratégica que o estado de Minas Gerais e um produto com maior pureza, o Pará se tornou o centro da mineração nacional. Com isso, o estado da região Norte vem recebendo crescentes investimentos de pequenas, médias e grandes empresas. A produção do minério de ferro em Minas - carro chefe da economia do estado -  caiu 36,3% entre 2017 e 2021. Enquanto o estado do Pará, na contramão, registrou aumento de 11% na extração deste minério no mesmo período. Especialistas justificam que o maior tempo de operação das minas do estado do Sudeste tem provocado esta queda na produção. Causando um verdadeiro êxodo para municípios do Pará, como Canãa dos Carajás por exemplo, onde a matéria prima é mais 'pura', com teor de ferro girando em torno dos 65%.      Enquanto Minas Gerais  em 2021 produziu e comercializou 360 milhões de toneladas totalizando todos os seus bens minerais. O estado do Pará produziu e comercializou somente de minério de ferro, cerca de

     O Pará entra definitivamente na rota da produção de petróleo em águas profundas. O estado,  é um dos principais integrantes do litoral que foi batizado como 'Margem Equatorial', a nova promessa da exploração de petróleo no Brasil que quer se tornar o 4º maior país produtor de petróleo do mundo. Pesquisadores estimam que a produção possa ultrapassar os 20 bilhões de barris. A Petrobras investirá mais de R$ 10 bilhões nos próximos 4 anos para perfurar novos poços de petróleo, e as bacias sedimentares situadas no Pará estão entre as prioridades da empresa.       A Petrobras elevou os investimentos previstos para explorar a Margem Equatorial, que compreende as bacias Pará-Maranhão e Foz do Amazonas. O plano para 2023-2027 prevê US$ 2,94 bilhões, quase metade dos US$ 6 bilhões que a empresa projeta para exploração no período. A empresa prevê perfurar 16 poços na Margem Equatorial. Ao que tudo indica, essa nova fronteira de exploração será o novo pré-sal brasileiro, com possibil