Pará Indústria

      O Pará largou na frente de Minas Gerais na arrecadação do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) no primeiro mês de 2023. O imposto pago pelas mineradoras para reparar os danos causados pela atividade minerária, onde os estados recebem 15% da arrecadação e a maior fatia, 60%, vai para os municípios afetados pela produção. Segundo a ANM (Agência Nacional de Mineração) que fiscaliza a arrecadação do setor, o CFEM, previsto na lei Federal 13.540 de 2017, deverá ser aplicado em 'projetos que direta ou indiretamente, revertam em prol da comunidade local, na forma de melhoria da infraestrutura, qualidade ambiental, da saúde e educação'. A lei prevê que pelo menos 20% do montante do tributo seja aplicado preferencialmente em atividades relativas à diversificação econômica, ao desenvolvimento mineral sustentável, e ao desenvolvimento científico e tecnológico da região. Ainda segundo dados da ANM, em janeiro deste ano o Pará recolheu R$ 230,8 milhões do

      Na contramão de uma cidade em franco desenvolvimento e uma região altamente promissora, está um aeroporto defasado e obsoleto. O terminal de Val de Cans parou no tempo há exatos 22 anos. O momento do estado é favorável, o Pará respira desenvolvimento e crescimento nos próximos anos. Belém é a possível futura sede da COP30 em 2025 - a conferência mundial de mudança do clima das Nações Unidas - sem dúvidas o maior evento já realizado na capital do estado em todos seus 407 anos. A mineração impulsiona a economia do estado, assumindo o posto de maior estado minerador do Brasil, feito nunca antes alcançado. A descoberta do petróleo na costa paraense, depois de vários anos, finalmente terá a exploração de suas bacias iniciada. O turismo - que era praticamente 'inexistente' - finalmente começa a respirar, devido à evidência que o estado e a Amazônia estão tomando no Brasil e no mundo. Porém, qual é a porta de entrada para tudo isto? O pequeno, apertado e retrógado Aeroporto Inte

   O ano de 2022 foi um ano de recordes para os portos paraenses. Os portos da CDP - Belém, Vila do Conde e Santarém - registraram crescimento de 12,35% na  movimentação. Aproximadamente 35 milhões de toneladas foram movimentadas, batendo um recorde operacional histórico. O porto de Vila do Conde já havia registrado aumento no ano passado, 2021 teve 5,82% de crescimento em relação ao ano anterior, movimentando 19 milhões de toneladas. Os bons resultados, tem relação principalmente com o desempenho das cargas do polo aluminífero, além do embarque de grãos que representa também grande volume dos embarques no porto. Os recordes não param por aí. A Companhia de Commodities Agrícola (ADM) anunciou que realizou em 2022 o maior embarque de soja feito no porto. Foram quase 85 mil toneladas embarcadas em um único navio. O carregamento também representa o maior volume embarcado em um navio de grãos em portos da Bacia Amazônica.       O Porto de Vila do Conde vive um bom momento no embarque de gr

      A Mineração do Rio Norte (MRN), considerada uma das maiores minas de bauxita do mundo, tem capacidade instalada para produzir 18 milhões de toneladas/ano do minério. A planta está localizada no distrito de Porto de Trombetas no oeste do estado e em atividade no Pará desde a década de 70.       A atual frente de lavra possui vida útil até 2027, e, visando garantir a continuidade das atividades, a mineradora  deu inicio ao projeto denominado de Novas Minas, que tem como objetivo estender a vida útil da mina em mais 15 anos. Para a implantação serão necessários investimentos na ordem de R$ 900 milhões de reais para a abertura de 5 novos platôs nos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, além da construção da infraestrutura necessária para levar o minério até a planta de beneficiamento e porto já existentes em Porto Trombetas.     Além das novas frentes de lavra, o projeto traz inovação no método de disposição de rejeitos da mina, que passará a utilizar a disposição de rejeito s