Açaí do Pará Conquista o Mundo Árabe e Galga Voos Mais Altos no Mercado Mundial

    O Pará, maior produtor de açaí do mundo, atravessou mais uma fronteira. Desta vez, conquistou o mercado árabe. O açaí de produtores rurais de comunidades ribeirinhas no estado faz sucesso em lanchonetes, restaurantes e mercados de Dubai. Mais de 120 toneladas de polpa de açaí foram importadas em 2022 pelos Emirado Árabes. Para chegar ao país o açaí viaja 45 dias de navio. O açaí ainda é novidade por lá, chegou ao país em apenas 2008 e somente mais recentemente tem se tornado popular. A oportunidade é imensa, pois países vizinhos possuem enorme potencial como Qatar, Arábia Saudita, Barhein, Kuwait, Omã, Jornânia, etc. Além de que o mundo árabe não se restringe somente ao Oriente Médio mas a também todo o Norte da África, onde estão importantes mercados consumidores como o Marrocos, o Egito, Tunísia, Argélia, entre outros. Os países árabes representam um mercado de aproximadamente 2 bilhões de pessoas.


    A exportação de açaí ainda é tímida perto do enorme potencial do vasto território paraense. Existe a demanda pelo fruto no mundo, porém o Pará precisa se profissionalizar e industrializar sua produção para que estes mercados possam ser atendidos. A produção do açaí ainda representa uma parcela mínima do PIB do estado, podendo ser um grande incremento na economia paraense, gerar milhares de empregos e tirar dezenas de famílias da pobreza, sobretudo as ribeirinhas. É necessário incentivo para que os pequenos produtores possam dar o 'pontapé' inicial e até mesmo aprender o processo de plantação e colheita, muitas vezes este pequenos produtores desistem de continuar por não conhecerem o processo e até mesmo acharem que é mais difícil do que de fato parece. Abaixo o mapa dos estados produtores de açaí no Brasil, onde podemos perceber a grande diferença do Pará em relação aos demais:


Fonte:
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2023/05/21/produtores-rurais-do-brasil-conquistam-mercado-no-oriente-medio.ghtml

Texto: Bruno Fernandez

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