Pará Possui a 11ª Maior Taxa de Pobreza do País
O Pará amarga a 11ª posição nacional no ranking de taxa de pobreza. Curioso pois este dado vai no sentido contrário ao PIB do estado que é o 10º maior do país (conforme publicado no texto debutante do blog, publicado em 19/12/2022: PIB do Pará é o 10° Maior do Brasil). Isso evidencia a ineficiência de políticas públicas que revertam a grande arrecadação do estado em benfeitorias e benefícios à população. Sobretudo em cidades que arrecadam bilhões de reais com os royalties do minério e sequer metade da população tem acesso a saneamento básico, como Parauapebas e Canãa dos Carajás. Mas esta lamentável situação não se restringe às cidades do interior. As 4 maiores cidades do Pará estão entre as 10 piores cidades em saneamento básico em todo território nacional. São elas, Belém, Ananindeua, Santarém e Marabá.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 06/12, o percentual de pessoas em situação de pobreza no Brasil caiu de 36,7% para 31,6%, o que já é um número assustador, por se tratar de praticamente 1/3 da população brasileira vivendo em situação de pobreza, mas que se torna pior quando trazemos para números absolutos, estamos falando de mais de 60 milhões de pessoas vivendo nestas condições no país. Vale lembra que para ser considerado em situação de pobreza é preciso viver com menos de R$637,00 por mês, ou seja, menos da metade do valor do salário mínimo atual.
Os piores estados no ranking do IBGE de taxa de pobreza, são em ordem do primeiro ao décimo sexto respectivamente: Maranhão, Amazonas, Alagoas, Paraíba, Acre, Pernambuco, Ceará, Bahia, Piauí, Amapá, Pará, Sergipe, Roraima, Rio Grande do Norte, Tocantins e Rondônia. Chama atenção o fato de que os 16 piores estados ranqueados pelo índice do IBGE de taxa de pobreza estão localizados nas regiões Norte e Nordeste, o que evidencia bastante o abismo de desigualdade que existe no país. Desigualdade e concentração de renda estas, que são muito comuns em todo o Brasil, mas atinge níveis estratosféricos nestas regiões e evidencia ainda mais a disparidade entre as regiões Norte e Nordeste das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste.
Fonte: Economia Descomplicada
Texto por: Bruno Fernandez
Comentários
Postar um comentário