Com a Chegada das Gigantes BHP e Glencore, As 4 Maiores Mineradoras do Mundo Já Fincam Suas Bandeiras no Pará

   Parece que o mundo já percebeu o enorme potencial mineral do solo paraense. Alguns meses após o anúncio da chegada da australiana BHP Billington - maior mineradora do mundo - ao estado, a suíça Glencore - terceira maior do mundo - anuncia também sua chegada e em grande número! A mineradora adquiriu os 5% da Hydro e outros 40% da Vale na Mineração Rio do Norte, sendo detentora agora de 45% e se tornando assim a maior acionista da mina de bauxita situada em Porto Trombetas. Como se não fosse o bastante, adquiriu também da Hydro, 30% das ações da Alunorte - maior refinaria de alumina do mundo fora da China - onde promete avançar ainda mais no desenvolvimento tanto da refinaria (Alunorte), que possui enorme potencial de crescimento, quanto da mina de bauxita (MRN) que já está em expansão.
   O Pará está em evidência no mundo da mineração devido ao seu riquíssimo solo, tanto em variedade de diferentes tipos de minérios, quanto na pureza deles. O estado já é a maior federação exportadora de minério do Brasil, derrubando uma hegemonia de Minas Gerais que durava décadas. Muitas mineradoras e prestadoras de serviços (terceirizadas) estão deixando Minas Gerais com destino ao Pará.   Não a toa, a Exposibram 2023 - maior feira de mineração da América Latina - será realizada na capital do estado no mês de agosto deste ano. 
    Fato é que ainda há muitas riquezas que o solo do vasto território paraense tem para oferecer. O investimento em pesquisa mineral porém, ainda é muito baixo para o potencial de retorno. O governo estadual e até mesmo o federal devem agir como agentes facilitadores para atrair mineradoras do mundo ao Pará. Existem reservas gigantes de inúmeros tipos de minérios que ainda sequer foram mapeadas. Até na costa paraense, em águas profundas, já foi comprovada grandes reservas de petróleo. Porém, o excesso de burocracia, a falta de orientação clara e a baixa segurança jurídica brasileira são entraves para novos projetos e travam a prospecção dessas riquezas. Esforços devem estar focados para facilitar essas explorações que geram renda, empregos e desenvolvimento para todas as regiões do estado, mas claro que sempre com responsabilidade ambiental e social, e alinhado com todas as premissas de ESG.



Fonte:
minerabrasil.com.br
brasilmineral.com.br

Texto: Bruno Fernandez

Comentários

  1. Precisamos entender que essas empresas internacionais vem explorar nosso solo para adicionar valor e fazer a revenda disso mais caro para nós mesmo. A Glencore é um exemplo disso, vinda de um país sem mineração explora países de terceiro mundo e revende valor agredado para eles. Precisamos explorar nossas riquezas e também adicionar valor locamente para vender o valora agregado para países de primeiro mundo, caso contrário vamos apenas ser usados por eles, dando migalhas de empregos e revendendo o que foi explorado aqui com valor enorme.

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  2. Precisamos entender que a matéria diz que a Glencore adquiri um percentual de uma mineradora e uma refinaria de Bauxita. Ela agora não só explora o solo, mas também refina aqui no estado do Pará. Isso é agregar valor para o país.

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