O Grande Potencial Petrolífero do Pará
Muito se comenta sobre a transição da matriz energética mundo afora, e no Brasil não poderia ser diferente. O tema é de fato relevante, o mundo precisa diminuir a pegada de carbono. Porém, fato é que ainda há, nas próximas décadas, demanda por petróleo no mundo. O Brasil não é auto suficiente em óleo e gás e precisará seguir importando estes insumos. Porém, acredita-se que existem reservas petrolíferas enormes ainda intocadas em águas brasileiras. A chamada Margem Equatorial, que se estende do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte é a nova fronteira de petróleo no país. Estes poços já são conhecidos desde os anos 1970, porém dada a burocracia e a proximidade com a floresta Amazônica, entre outros fatores políticos, ao longos das décadas passadas optou-se por explorar as reservas de petróleo na região sudeste, não a toa, a região que hoje possui os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.
A Margem Equatorial deverá ser a última fronteira petrolífera do Brasil. A Petrobras estima que a reserva seja de mais de 30 bilhões de barris em potencial na extensão da margem. Os países vizinhos, Guiana Francesa, Suriname e Guiana tem explorado petróleo com extremo sucesso, o que reforça ainda mais a certeza de que os poços destas bacias são muito promissores. A exploração destes poços além de desenvolver as regiões mais pobres do Brasil, tornaria o país menos dependente da importação de petróleo de países estrangeiros, e o principal, é ela que vai financiar a transição energética no país.
Depois do embargo do IBAMA, mais uma adequação foi feita no estudo da Petrobras e reencaminhada ao órgão. Aguarda-se nova análise que não tem prazo para ser concluída, assim seguimos em mais um capítulo desta longa novela, enquanto a população destas regiões anseia pelo desenvolvimento, empregos e renda que a exploração do óleo trará.
Fonte:
tnpetroleo.com.br/
poder360.com.br/
Texto:
Bruno Fernandez
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