O Novo 'Pré-Sal' Brasileiro Está no Pará

    O Pará entra definitivamente na rota da produção de petróleo em águas profundas. O estado, é um dos principais integrantes do litoral que foi batizado como 'Margem Equatorial', a nova promessa da exploração de petróleo no Brasil que quer se tornar o 4º maior país produtor de petróleo do mundo. Pesquisadores estimam que a produção possa ultrapassar os 20 bilhões de barris. A Petrobras investirá mais de R$ 10 bilhões nos próximos 4 anos para perfurar novos poços de petróleo, e as bacias sedimentares situadas no Pará estão entre as prioridades da empresa. 


    A Petrobras elevou os investimentos previstos para explorar a Margem Equatorial, que compreende as bacias Pará-Maranhão e Foz do Amazonas. O plano para 2023-2027 prevê US$ 2,94 bilhões, quase metade dos US$ 6 bilhões que a empresa projeta para exploração no período. A empresa prevê perfurar 16 poços na Margem Equatorial. Ao que tudo indica, essa nova fronteira de exploração será o novo pré-sal brasileiro, com possibilidade de produzir de 5 a 7,5 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, se considerado um fator de recuperação de 25%, ou seja, um volume inicial in situ de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo.

  Os benefícios deste 'novo pré-sal' serão imensuráveis para o estado do Pará. O estado poderá beneficiar-se de vultosas receitas diretas (tributos e royalties) e indiretas (desenvolvimento industrial e do setor de serviços, com expressiva geração de empregos que poderão ser geradas tanto pela exploração e quanto pela produção petrolífera). A demanda por petróleo no mundo vem batendo recorde ano após ano. Evidenciando a necessidade de iniciar a exploração dos poços de petróleo das bacias sedimentares no estado do Pará o quanto antes (área costeira do município de Salinópolis e áreas próximas), pois é uma região que carece de desenvolvimento. Abrem-se amplas perspectivas do desenvolvimento regional, a começar pelo fato de que a produção petrolífera e gasífera pode gerar abundância energética visando a industrialização dessa região. E para além da geração de milhares de empregos, alavancar outros setores da economia do estado, como o hoteleiro, o logístico, turístico, e o próprio comércio da região do salgado. Que seja só o início de uma longa jornada de prosperidade para a região. Que traga muito desenvolvimento, geração de empregos e renda e mude a vida de muitas famílias não só no Pará, mas em todos os estados contemplados com os royalties. 

    Na imagem abaixo, podemos ver um panorama completo da margem equatorial, onde o território paraense compõe tanto a bacia de Foz do Amazonas, quanto a bacia Pará-Maranhão:


Fonte:
petrobras.com.br
clickpetroleoegas.com.br
valor.globo.com/empresas/
oliberal.com

Por: Bruno Fernandez

 




Comentários

  1. Excelente! Sem dúvidas será muito promissor para o estado do Pará.

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  2. É com grande alegria
    que recebemos essa notícia "mas"Seria muito bom se trouxesse algum benefício p o estado q está na maior desgovernancia.

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  3. O Pará possui uma riqueza ambiental espetacular no entanto, o governo precisa investir em obras de infraestrutura além de estudos profundos sobre os impactos ambientais na região.

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