O Potencial Pouco Explorado da Energia Eólica no Estado do Pará

    A costa paraense é quase tão boa quanto a do Nordeste se tratando de potencial dos ventos para geração de energia. O estado possui um potencial eólico considerável devido a sua extensão territorial, clima favorável e topografia adequada. A energia eólica é uma fonte de energia renovável e limpa que pode ser utilizada para gerar eletricidade através da conversão da energia cinética do vento em energia elétrica. O Pará possui bom potencial para a construção de parques eólicos devido às suas condições climáticas e geográficas adequadas.  A energia eólica pode contribuir para a redução da dependência de fontes de energia fóssil e para a mitigação das emissões de gases.

    Alguns projetos já surgiram e foram abandonados ao longo dos anos. No início dos anos 2000, uma empresa espanhola obteve autorização da ANEEL para instalar uma usina na praia do Crispim, litoral nordeste do estado. Um outro projeto de exploração do potencial energético do vento também surgiu para a Vila de Joanes, na ilha do Marajó. Este segundo de forma experimental. Consistia na implementação de uma usina eólica pela então concessionária de energia do estado, Rede Celpa. A usina com capacidade de produção de até 50kW de energia gerada pelo vento e pelo sol, tinha como objetivo abastecer 150 famílias da zona rural da ilha. Fato é que nenhum destes projetos foi adiante, e um enorme potencial não vem sendo aproveitado, deixando de gerar empregos e renda ao estado com energia limpa, além de ser mais uma alternativa no estado que paga a energia elétrica mais cara do Brasil.

    Os ventos da costa atlântica e da ilha do Marajó possuem velocidade média de aproximadamente oito metros por segundo, onde a partir de seis metros por segundo já torna-se viável a construção de uma usina eólica no Brasil.  A região Nordeste do país é hoje a maior produtora de energia eólica, sendo Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte grandes produtores desta energia, estados que estão situados na mesma costa do Pará, tendo portanto, climas semelhantes ao do estado, evidência de que as oportunidades não estão sendo aproveitadas na exploração deste tipo de energia no estado. 

Fonte: 

infomet.com.br

marinha.mil.br

Por: Bruno Fernandez


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